quarta-feira, 5 de outubro de 2011



Ultimamente, tenho vivido de dores. E o pior, eu não sei de onde elas vem. São dores confusas, que tiram toda a minha vontade de viver. São dores de sentimentos escondidos, de amores incorrespondidos, de lembranças que nunca mais serão revividas. São tantas dores. E não importa o que eu faça, essas dores nunca somem. Estou nessa constante necessidade de sentir algo. Algo que me traga de volta a vida, que me liberte desse vazio. Pode ser alguém, um momento, um sorriso, o que for, preciso achar uma razão para continuar. Continuar sem ceder à essa dor de origem desconhecida, que habita em mim, em algum lugar ou até mesmo em lugar nenhum, seja imaginária.
Pedro Cabral e Renata Guimarães

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